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- Paulínia - Arquidiocese de Campinas -
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Comunidade Matriz (2017)
Ordem
Por vontade de Jesus Cristo há na Igreja dois estados de vida que são santificados, cada um por um Sacramento: o estado sacerdotal (Sacramento da Ordem) e o estado matrimonial (Casamento).
No Antigo Testamento havia Sacerdotes que ofereciam sacrifícios de animais ou frutos, que eram queimados ou consumidos, em sinal de louvor ou para pedir perdão pelos pecados. Esses Sacerdotes eram apenas figura do único e verdadeiro Sacerdote que viria séculos mais tarde, o próprio Jesus Cristo.
Só Ele, sendo Deus e sendo homem, podia oferecer ao Pai eterno um sacrifício eficaz e agradável, que nos libertasse do peso dos nossos pecados e fizesse de nós filhos de Deus. Jesus é, pela missão que recebe de salvar nossas almas pelo sacrifício Redentor Rei, Profeta e Sacerdote. E Ele transmite à sua Igreja, no sacerdócio católico, os três poderes que emanam dessas três propriedades.
Como Rei, Jesus transmite à Igreja o poder de governar as almas.
Como Profeta, Jesus transmite o poder de ensinar a sua Doutrina.
Como Sacerdote, Jesus transmite o poder de santificar as almas.
O sacramento da ordem concede a autoridade para exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao culto de Deus e à salvação das almas.
É organizado em três graus:
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Episcopado
: Confere a plenitude da ordem e torna o candidato legítimo sucessor dos apóstolos e lhe é confiado os ofícios de ensinar, santificar e reger.
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Presbiterado
: Configura o candidato ao Cristo sacerdote e bom pastor.É capaz de agir em nome de Cristo cabeça e ministrar o culto divino.
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Diaconado
: Confere ao candidato a ordem para o serviço na Igreja, através do culto divino, da pregação, da orientação e sobretudo, na caridade.
Diáconos transitórios e permanentes
O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium nº 29, coloca para a Igreja a recuperação do diaconato permanente. Neste ficarão os homens que se sentem chamados a desempenhar a função de serviço proposta ao ministério diaconal. Podem ser admitidos homens casados e solteiros – sendo que estes últimos viverão o celibato. Cresce cada vez mais a consciência da Igreja sobre a Ordem dos diáconos e de suas funções na edificação do Corpo de Cristo.
Os diáconos transitórios são aqueles que recebem o primeiro grau da ordem em função de receberem o segundo: o presbiterado. Neste caso, apenas os homens solteiros e dispostos a viverem o celibato podem ser aceitos. Possuem a mesma dignidade e funções dos diáconos permanentes, mas se preparam para exercer uma futura função sacerdotal
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