Pastoral da Saúde
A pastoral da saúde é parte integrante da missão da Igreja, que continua na história a mesma missão de Cristo. Essa pastoral parte da convicção de que cada pessoa tem um valor infinito, pois foi redimida pelo sacrifício de Cristo.
´A Igreja, que aproveita sem cessar os infinitos recursos da redenção, introduzindo-la na vida da humanidade, é a dimensão na que o sofrimento redentor de Cristo pode ser completado constantemente pelo sofrimento do homem´ (João Paulo II).
Aqui queremos recordar o sentido cristão do sofrimento:
1. O sofrimento não é um bem em si mesmo, mas sim em união com Cristo tem um valor salvífico; Cristo atua nos sofrimentos humanos pelo Espírito Santo e dá fecundidade à dor humana;
2. Ter consciência disso começa com dificuldade, mas conduz ao cristão à identificação com Cristo;
3. O sofrimento, mais que qualquer coisa, faz presente na história da humanidade a força da Redenção, a vitória sobre o pecado, sobre o mal e sobre a morte eterna;
4. A nossa atitude ante o sofrimento do próximo deve ser, em primeiro lugar, de comoção do coração, de compaixão, junto com a ajuda eficaz, dentro de nossas possibilidades, como signo da entrega de Cristo por todos nós; por isso dizemos que a dor é a “escola do amor”;
5. A enfermidade requer uma resposta do Evangelho; é uma oportunidade para anunciar a Cristo e manifestar a capacidade curativa da graça divina;
Por isso a pastoral da saúde se propõe: iluminar desde a fé o mistério da enfermidade e do sofrimento; evangelizar o mundo da cultura da saúde; com os enfermos e as famílias, celebrar os sacramentos (especialmente a Unção dos Enfermos e a Confissão), que são o centro e o objetivo dessa pastoral; acompanhar os enfermos tendo em conta todas suas necessidades (físicas e psicológicas, sociais e religiosas).
A principal tarefa dessa pastoral será acompanhar os enfermos da nossa paróquia. Devemos começar rezando por eles e oferecer ao Senhor os frutos desse nosso humilde trabalho.